domingo, 2 de agosto de 2009

Por muitos outros

Adotei um gato que estava perâmbulando feito um morto-vivo do clipe do saudoso Michael Jackson, o gato não dançava como ele, mas tinha uma agilidade parecida e um agudo idêntico. O gato têm as costas quentes... e feridas também! Ganhou a admiração internacional, está sob a mira de Holiwood... Ele estava no set do filme "Nosso Lar" que conta com gente especializada daqui e lá de fora, uma mega produção como poucas vistas em território nacional! E ele "o gato" apareceu com seus agudos, mas não só com seus agudos, com feridas purulantes e sangrentas, o que inicialmente era pra ser divertido virou motivo de grande agonia, e neste momento, Bruna Campello divulga a situação como estado de calamidade pública. O gato olhou pra ela com olhares piedosos, e exatamente aí é que vemos o Gato de Botas do Sherek fazendo escola... Esta olhada angariou 50 dólares e 100 reais. Bruna Campello me liga às 7 e poca da manhã, quando atendi estava com a noite virada, estava com o meu irmão no escritório ajudando-o a passar por um dos maiores problemas que o escritório já teve, estávamos com mais de 23 máquinas contaminadas por um dos vírus mais malditos e pregajados do planeta terra e galáxia. Os malditos vírus ainda estavam lá quando eu recebi a notícia do gato. Peguei um taxi do Centro à Gabinal para resgatá-lo. Hoje o gato está na minha casa, com uma doença muito delicada e está sendo devidamente tratado. O gato recebeu o nome de André Luiz lá no set, hoje o nome dele é Lázaro e ele vai ficar bom, tô passando momentos difíceis com ele, mas Deus vai me ajudar com tudo e já já ele melhora. Faria tudo de novo e se Deus me der dinheiro faria por muitos outros.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Vegas se perde nos dados vermelhos

Existem momentos na vida que são indescritíveis, mas minha teimosia está me forçando a dizer alguma coisa, qualquer coisa... que seja real, é claro! Então lá vai...
A nossa vida passa por altos e baixos constantemente e é exatamente isso que faz com que eu esteja agoniado agora. Entre os 28 e os 32 anos você vive as fases mais transformadoras da sua vida, as conquistas profissionais, as decisões de independência, coisas como casar, ganhar dinheiro, sair de casa, pagar contas e etc...
Sobreviver, eu acho que é isso que acontece nessa fase, você aprende a sobreviver e isso me amedronta porque eu tenho medo de morrer, tenho medo, mas não me incomodo de morrer, o meu maior medo é de me sentir responsável por fazer alguém morrer comigo... tenho medo de ferir esse alguém que eu vou morrer de amores, que eu vou juntar decisões, que eu vou dividir as conquistas profissionais, que eu vou assumir, que vou casar, que vou ter filhos, que vou cuidar e vou fazer questão de viver pra sempre... Meu medo de matá-la está me matando e com isso, tudo o que está vivo está morrendo também. Eu me sinto em Las Vegas num dos melhores cassinos, aqueles cheios de luzes piscantes, mesas de jogos variadas com aquelas pessoas com seus drinks coloridos e caros, algumas pessoas estão olhando pra mim neste momento, principalmente aquele mais gordinho de terno que fuma charutos cubanos, porque no cassino sempre tem o gordinho rico com seu charuto cubano esfumaçante e na maioria das vezes eles são do Texas, mas isso é só uma informação idiota. As pessoas continuam me olhando e eu estou com os dois dados vermelhos na mão, as apostas estão sendo feitas e eu continuo tomando meu dry martini, que aliás eu aconselho pra qualquer um, e fazendo minhas orações para ter sorte nos dados, as pessoas estão me olhando apreensivas e é como se eu não conseguisse jogar os dados, por mais que eu tente eu não consigo jogar os dados... essa é a sensação que eu tenho agora, com meus 26 anos que se tornam 27 em dezembro, me aproximo dos 28 anos, me aproximo das transformações, mas não consigo jogar os dados, continuo com medo de matá-la. Eu sei que posso superar isso, mas tenho medo de fazer isso tarde demais e tendo ,ou não, sorte nos dados posso acabar perdendo o prêmio que eu quero, que eu quero... que eu quero juntar decisões, que eu quero dividir as conquistas profissionais, que eu quero assumir, que eu quero casar, que eu quero ter filhos, que eu quero cuidar e vou fazer questão de viver pra sempre independentemente dos números que der nos dados. Em Vegas até quando se perde se ganha glamour.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Hoje quem fala é o Leonardo

Interessante é nos entendermos assim... descartáveis, indesejáveis, impuros e sem o merecimento. Minha dor alugou o meu coração e não me deu nenhum quarto, nem mesmo aquele que ela não vai usar, ela nem mesmo tem móveis para preenchê-lo, mas mesmo assim não me deixou ficar. Eu acredito que ela fez isso de ódio, também não é por menos... faz quatro anos que eu não dava nenhum espaço pra ela. Quando meu pai morreu ela apareceu e eu deixei ela entrar no meu coração, eu dei o quarto de empregada pra ela dormir, não tive muita escolha... ela é esperta demais e dominou a sala também. Eu aceitei essa divisão, voltei a consolar o coração dos outros por que os outros achavam que o meu humor, a minha espontaneidade, o meu talento e tudo aquilo que me rege tinha que superar ao tempo curto dos fatos, justamente dos fatos... logo dos fatos... e existe tempo pra reverter algum fato? Existe um tempo certo para digerir um fato? Cuidado com a sua resposta... um fato é um fato! É um corte na linha do tempo, é quando divide rasgando, machucando e fazendo sangrar. Aí, a dor começou mandar no meu coração e me expulsou de casa. Eu estou fora do meu coração exatamente nesse momento, a dor desce de elevador todos os dias só pra me ver sangrando, ela sabe que eu estou ali no chão pedindo o que sobra e eu acho que isso é o que dá orgulho pra ela, é a vingança que ela estava preparando há muito tempo. Ela me vê sangrando, mas não faz nada... não me mata de vez, não cospe em mim, não ri de mim... nem mesmo me olha, por que isso seria me dar atenção. Ela não quer me matar, ela sabe que sentiria minha falta. No final de semana passado eu tentei levantar, mas as pessoas são estranhas demais, deduzem demais, concluem demais, exigem demais e decidem como querem, é claro. Eu já estava no chão quando me deram uma surra e eu realmente não vejo tanto motivo pra isso... é como se o meu lado bom estivesse do lado de fora de mim e ninguém conseguisse vê-lo onde ele realmente está. Hoje foi engraçado, quando minha dor desceu de elevador e chegou na rua, tomou um susto porque viu que eu estava sangrando demais, a surra que eu tomei está me matando de verdade e por mais que eu seja descartável ela está com pena de mim. É bom olhar nos olhos dela... É bom saber que ela não duvidou de mim dessa vez, embora eu saiba que isso não vá fazer com que ela me acuda.
Pra ela eu continuo sendo descartável
Pra ela eu continuo sendo descartável
Pra ela eu continuo sendo descartável
Pra ela eu continuo sendo descartável.

Leonardo

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cobrar é o de sempre

Quero ver você inovar!
Cadê a sua essência valorativa? Será que já a tivemos? Precisamos exercitar para tê-la?
Todo mundo sabe cobrar, todo mundo sabe dizer que você fez errado ou que deixou de ser fazer, quero ver você dizer o que foi bem feito. Dúvido! Todo o dia você lava os pratos e ninguém fala nada, mas no dia em que você deixar de lavar todo mundo vai falar, e não pense que essa fala será uma fala normal... Não, essa fala virá cheia de autoridade e geralmente num tom elevado, às vezes repleto de um sarcásmo ácido,(depende muito da inteligência do repressor). Não sou à favor de meditação, de incenso e, pra falar a verdade, tenho uma forte desavença com Indus, mas um coisa é fato... As pessoas precisam se acalmar! Eu tenho pena do mundo, por que o mundo não relaxa! Eu sou um mar de cobranças e tenho cobranças do tamanho de um mar, elas são salgadas, ferem, mas contém iodo que arde e sara, aposto que isso dá câncer, até por que hoje em dia tudo dá câncer! Talvez nós sejamos os culpados das culpas, talvez o sistema todo esteja errado, talvez a sociedade tenha evoluído para o câncer! Talvez a melhor carreira do mundo atualmente seja ser Chinês, a próxima/atual potência, ou seja voltar a sermos piratas, que vivem no mar, sem culpas, seres sem terra, acumulando tesouros e os deixando em terras que não são suas, formando ilhas de tesouros... Onde se deixa tudo o que se ganha, talvez o segredo seja esse.
Ter para deixar de ter, talvez a onda seja só acessar de vez em quando.
Ter para deixar de ter
Léo Castro

segunda-feira, 2 de março de 2009

TV de plasma, cuidado com o HD alheio.


Eu consigo ver tudo. Tampa a alma!
Você não pode mais se esconder! Vamos, mostra sua fúria! No que você se transformou...

Agora a imagem é HD!

E se você visse Tarcísio Meira em HD...
E se você visse a pinta HD da Angelica...
perplexo - (Meu Deus... Você saberia a seriedade da coisa).

A base da maquiagem marca o rosto, dando o aspecto bizarro de que as pessoas são tom sobre tom/bicolores.
Um pequenino exagero no blush... As meninas ficam parecendo palhaças e aí fica claro que Heath Ledger já lançava tendencia.
Os pés de galinha ciscam dia e noite durante as gravações, encomodando os olhos atentos de um elenco mais vivido.
Mas uma coisa é verdade!
Deixando a estética de lado... Quem é bom ficou melhor e quem é ruim que corra atrás porque agora dá pra ver melhor...
E vendo melhor, todo mundo é normal.


Léo Castro